Doar orgãos é salvar vidas

Doação de Órgãos - Vídeo "CONVERSA" 2

quarta-feira, 28 de abril de 2010

A doação de órgãos é uma lição de amor e cidadania, e as pessoas buscam informações e concordam cada vez mais com o ato. A retirada de órgãos ocorre depois de constatada a morte cerebral, enquanto o coração continua pulsando e mantendo a irrigação sangüínea do corpo. É importante saber que a função da equipe médica e o seu objetivo é salvar vidas e a doação só será cogitada quando realmente a morte cerebral for verificada. Doar órgãos é um ato de superação, pois no momento da morte de um ente querido os familiares encontram-se muito sensibilizados. Mas, o sentimento de solidariedade e a certeza de ter salvo vidas pode confortar o coração e abrandar a dor. Atualmente, o Rio Grande do Sul tem mais de 3,3 mil pessoas que esperam na fila por um transplante de coração, rim, fígado, pâncreas, pulmão ou córneas.

Abaixo você confere depoimentos de pessoas que receberam órgãos, de familiares de doadores e de pacientes que aguardam pelo transplantes.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Na quarta-feira (27), o gráfico Maurício Masferrer, de 57 anos, teve dupla alegria ao acordar de uma cirurgia no Hospital Israelita Albert Einstein. Além de saber que seu transplante de fígado havia sido bem-sucedido, conheceu quem conseguiu o órgão que lhe salvou a vida. Era a primeira vez que o enfermeiro Edvaldo Leal de Moraes, do setor de captação de órgãos do Hospital das Clínicas, ficava frente a frente com um receptor. Na profissão há doze anos, até então o piauiense só tinha tido contato com famílias de doadores. Ao ver Masferrer saudável e falante, desabafou: "Cuide bem desse fígado, pois deu trabalho encontrá-lo!". Com sorrisos largos e um firme aperto de mãos, enfermeiro e paciente celebraram a vitória sobre a morte. Vítima de uma hepatite B, que evoluiu para cirrose e tumor, Masferrer precisava de um fígado novo havia mais de cinco anos. A aguardada ligação chegou às 8 horas de domingo ao Einstein, que mantém convênio com o SUS. Do outro lado da linha, Moraes informava que um adolescente de 14 anos, de Pirituba, tivera morte encefálica após levar um tiro. "Fiquei emocionado porque a mãe do garoto decidiu doar todos os órgãos e ainda fazer uma campanha contra a violência", conta o enfermeiro. Além de o fígado ser dividido entre Masferrer e um bebê de 10 meses, houve receptores compatíveis para os pulmões, pâncreas e rins do garoto.
A fila de pacientes esperando por transplantes de algum órgão ou tecido no Rio Grande do Norte não para de crescer. Atualmente, 1.244 pessoas aguardam no Estado. São 780 pessoas na fila, esperando por um rim, 454 por uma córnea, seis por um coração e quatro por um fígado.
Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil possui hoje um dos maiores programas públicos de transplantes de órgãos e tecidos do mundo. Com 548 estabelecimentos de saúde e 1.354 equipes médicas autorizados pelo SNT a realizar transplante. O Sistema Nacional de Transplantes está presente, através das Centrais Estaduais de Transplantes (CNCDO's), em 25 estados da federação, e em breve, todos os estados serão partes funcionantes do sistema.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Qualquer pessoa em bom estado de saúde, entre 18 e 55 anos de idade, pode ser um doador(a) de medula óssea. Tudo seria muito simples e fácil, se não fosse o problema da compatibilidade entre as células do doador e do receptor. A chance de encontrar uma medula compatível é, em média, de UMA EM CEM MIL! Por isso é importante você ser um doador, quanto mais pessoas cadastradas no banco de possíveis doadores, maiores serão as chances de quem precisa de um transplante de medula ser curado. Pense nisso! Saiba mais.